PSG vs Bayern Champions League explicado: como esta pode ser a grande noite de Neymar
O jogador mais caro do mundo - oficialmente custou 199 milhões de euros, mas não oficialmente o PSG desembolsou cerca de 450 milhões de euros - tem que provar que vale seu preço.

Para Neymar, há mais em jogo do que uma medalha na Liga dos Campeões quando o PSG enfrentar o furioso Bayern de Munique. No veredicto da final desta noite em Lisboa, haveria um monte de respostas para as perguntas que pairavam sobre ele. O jogador mais caro do mundo - oficialmente custou 199 milhões de euros, mas não oficialmente o PSG desembolsou cerca de 450 milhões de euros - tem que provar que vale seu preço.
Por que a partida é tão importante para o Neymar?
A sua contratação foi considerada o último sinal de ambição, tanto para o clube como para o jogador. Para o PSG, foi uma forte declaração de suas aspirações à Champions League. Para Neymar, foi um forte pronunciamento de que ele está pronto para sair das sombras de Lionel Messi e esculpir um legado para si mesmo. Ele queria ser tão importante para o projeto de Paris quanto Messi fora para Barcelona. Três anos depois, ele entregou ao clube muito em termos de qualidade e deslumbramento, mas, como aconteceu com a seleção nacional, ainda não conquistou o grande prêmio.
Uma acusação levantada contra ele no canário amarelo do Brasil é que ele fica anônimo nos grandes jogos, como as quartas de final contra a Bélgica na Rússia. Isso soa verdadeiro para o PSG também, já que ele não teve grande influência nas eliminatórias antes das quartas de final contra o Atlanta neste ano. Há uma crença amplamente difundida de que não foi sensato da parte dele ingressar no PSG. Há quem diga que ele é ‘bom’ mas não ‘bom o suficiente’ para orquestrar uma revolução com o clube parisiense. Além disso, há um consenso geral no Planeta Futebol de que Neymar ainda está alguns passos atrás de Cristiano Ronaldo e Messi.
A noite de domingo é sua melhor chance de banir percepções e acessar o espaço rarefeito de Ronaldo e Messi. O triunfo pode funcionar como um trampolim para o sucesso futuro nas faixas nacionais, ainda mais com a COPA no ano que vem e a Copa do Mundo no ano seguinte. A partida é igualmente importante para o PSG, uma justificativa para sua ostentação, assim como para a Ligue francesa, muitas vezes ridicularizada como a 'liga dos fazendeiros. Assim, um lifting facial para o jogador, o clube e a liga.
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Como seu papel mudou no PSG?
Em Barcelona, ele sempre foi substituto de Messi e Suarez. Embora o argentino tenha recuado um pouco para fornecer mais espaço para o brasileiro e o uruguaio, ele ainda era o maestro. Mesmo naquela que é considerada a melhor noite de Neymar com a camisa do Barcelona, quando orquestrou uma das maiores reviravoltas da história do futebol europeu, contra seu atual time, o PSG, foi Messi quem ganhou os aplausos.
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No PSG, ele é o protagonista, o sistema flexionado para trabalhar para ele. Em Barcelona, ele foi um atacante de esquerda, e não a função de atacante livre de que desfrutou no Brasil. Sua melhor passagem pelo Barcelona foi quando assumiu a responsabilidade contra a lesão de Messi. Mas no PSG, ele tem a liberdade de andar por onde quiser e trocar de posição várias vezes em uma partida. Às vezes, ele é o centroavante, às vezes um ala esquerdo ou um craque. Para onde quer que ele vá, seus colegas caem no espaço que ele deixa para trás. Exceto sua extravagância diante do gol, ele tem sido o coração do clube. Algo como Messi é para o Barcelona, ditando o ritmo e regulando o fornecimento de bola.
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Ele evoluiu como jogador?
Ultimamente, ele também se metamorfoseou em um excelente líder, embora o compatriota Thiago Silva seja o capitão. O treinador do PSG, Thomas Tuchel, insistiu que sempre foi um líder, mas não foi assim que sempre pareceu. Suas indulgências no campo - demasiada atrevimento - foram mal interpretadas como uma extensão de caráter. Muitos penteados e festas criaram a impressão de que ele havia mergulhado até o pescoço na alta vida de Paris. Só isso, ele transformou o PSG em uma equipe forte à beira da glória europeia, incutiu uma forte ética de trabalho e coragem.
Várias vezes seu lado corajoso brilhou durante esta campanha. Nada mais evidente do que seu papel nas quartas de final contra o Atlanta, onde o PSG perdia até os 90 minutos. Ele estava longe de ser o melhor, desperdiçou meia dúzia de chances de gol sozinho, mas ele cavou, lutou muito para recuperar as bolas, pressionou e pressionou e nunca perdeu as esperanças. Não havia nenhum mau humor associado a ele. Ele também não fez muito barulho com as faltas cometidas contra ele. Ele não se jogou no chão. Sua determinação de aço brilhava tanto quanto sua bota de seda. Esse era o Neymar II. E esse seria o Neymar que poderia dominar o mundo, ganhar prêmios e medalhas como sempre quis.
Como planejaria o Bayern contra ele?
Nem é preciso dizer que os defensores do Bayern têm uma tarefa árdua pela frente. Não apenas em conter o gênio versátil de Neymar, mas também em sufocar o veloz Kylian Mbappe e o engenhoso Angel di Maria. O jogo de alta pressão do campeão alemão pode funcionar para Neymar e companhia, mestres em vencer as armadilhas externas e lançar contra-ataques rápidos. Assim, o Bayern pode optar por pressionar menos intensamente como fez contra o Barcelona e o Lyon. Eles podem até mesmo deliberar sobre a implantação de um três de volta, ainda mais com o ritmo de declínio do envelhecimento de Jerome Boateng.
O fundamental para anular o trio parisiense seria congestionar o espaço de Neymar. Uma tarefa difícil, pois Neymar é tão bom em se mover entre as linhas e operar em espaços apertados. Além disso, ele tem a visão e a habilidade de passagem para se esquivar de qualquer posição difícil. Portanto, os bávaros devem procurar fechar o espaço entre a linha de defesa e o meio-campo e, dada a atual forma de Neymar, o Bayern pode exigir coletivismo e um pouco de sorte para escapar ileso da partida.
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